Agradecimento

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domingo, 16 de outubro de 2011

OS ANIMAIS A BORDO DO TITANIC

O canil do RMS Titanic ficava no Deck F, logo após a 4ª chaminé. No dia 15 de abril de 1912, durante a viagem do RMS Titanic, haveria uma pequena exposição de cães de raça da elite da Primeira Classe. Uma contagem oficial relata ser 11 cães de raça:

01 - Um Pekinese (Henry Sleeper Harper)
02 - Um Chow Chow (Harry Anderson)
03 - Um French Bulldog (Robert Williams Daniel)
04 - Um Pomeranian (Margaret Bechstein Hays)
05 - Um Pomeranian (Elizabeth Jane Anne Rothschild)
06 - Um Great Dane, poderia ser um Saint Bernard (Ann Isham)
07 - Um Airedale (John Jacob Astor)
08 - Um King Charles Spaniel (William Ernest Carter)
09 - Um King Charles Spaniel (William Ernest Carter)
10 - Um sem raça confirmada (Helen Bishop)
11 - Um sem raça confirmada (William Crothers Dulles)

Uma contagem não oficial relata ser 14 cães de raça, além da relação acima, consta:

12 - Um Airedale (William Ernest Carter)
13 - Um sem raça definida (John Jacob Astor)
14 - Um Borzoi (Edward John Smith)

Esses últimos três cães da relação não oficial, com certeza são erros de interpretação ou de informação, pois para William Carter consta somente os dois pequenos cães da raça King Charles Spaniel. Para John Jacob Astor apenas um Airedale e no caso do Capitão Smith vemos que o erro é mais grosseiro ainda, pois há relatos de que o cão do Capitão desceu antes da viagem inaugural, ficando em terra firme.

Além dos cães da Primeira Classe que seriam mostrados na exposição canina, ainda estava a bordo:

- Uma gata com filhotes que desembarcou em Southampton.

- Um número indeterminado de aves de capoeira da senhora Marie Grice Young

- Alguns pássaros em gaiolas.

A relação acima ( com exceção da gata ) são de animais da primeira classe, não há nenhuma informação sobre os animais, eventualmente, para a segunda ou terceira classe, provavelmente devido ao valor da tarifa que não era barato, pois para os animais de estimação era cobrado o mesmo valor de passagem de uma criança.

Na noite do naufrágio provavelmente foi John Jacob Astor que libertou os cães de pequeno e grande porte para não morrerem afogados. A White Star Line às vezes permitia que cães de pequeno porte ficassem com seus donos na própria cabine.

Um jornal local colocou a seguinte manchete na época: "Sobrevivente do Titanic encontra um monstro do mar". O fato curioso ocorreu entre o French Bulldog e o senhor Richard Norris Williams II, passageiro da primeira classe. Richard Williams imaginou ter visto um monstro no oceano, a princípio pensou ser alucinações por causa do frio, somente depois soube que se tratava de um cão. James Cameron retratou essa cena no seu filme Titanic, mas a mesma foi excluída da edição final.

APÓS 101 ANOS, VÍTIMA DO TITANIC GANHA LÁPIDE

m adolescente que teria sido a primeira vítima do RMS Titanic, durante a sua construção em 1910, recebeu uma lápide em seu túmulo.

No dia 20 de abril de 1910, aos 15 anos, Samuel Scott, fraturou o crânio, enquanto trabalhava na construção do navio, no estaleiro da Harland & Wolff. Seu enterro ocorreu em um túmulo simples no Belfast City Cemetery.

No dia 29 de julho de 2011, uma lápide com o seu nome foi colocada junto ao túmulo, como parte do “Feile an Phobail Festival”.

Dentre as várias personalidades importantes no Festival, estava presente o escritor Nicola Pierce, que recentemente escreveu um livro contando a vida de Samuel Scott, trazendo assim a história da vítima esquecida.

O Livro Spirit of the Titanic aborda a história trágica do personagem principal. A temática do livro é o fantasma de Samuel que após a construção do navio passa a assombrá-lo.

“As crianças realmente parecem gostar deste tipo de narração. Samuel tem uma missão especial. Ninguém sabe que ele está lá, é como um fantasma, ele se sente muito ligado ao Titanic”, disse o autor Nicola Pierce.

Margaret Scott Donnelly (sobrinha de Samuel) e John Andrews (sobrinho de Thomas Andrews) também participaram do evento.


Fonte: Belfast Telegraph

JÓIA EM EXPOSIÇÃO É ROUBADA

Um colar usado por uma passageira durante a viagem do Titanic, que naufragou em 1912, foi furtado. O artefato, que vale em torno de 14 mil euros (+/- R$ 33 mil), desapareceu durante uma exposição em Copenhague, na Dinamarca. O furto aconteceu no último sábado, dia 17, em um centro de exposições no Parque Tivoli, no centro da capital dinamarquesa.

“Os ladrões conseguiram fazer o furto sem que o alarme tocasse. Nós achamos que eles não eram profissionais, porque havia jóias muito mais valiosas na exposição”, disse Torben Plank, porta-voz da exposição.

Provavelmente, a peça pertencia a Eleanor Widener, que sobreviveu ao naufrágio, mas há indícios de que a jóia tenha sido encontrada no casaco de um mordomo que morreu no acidente, cujo corpo foi resgatado.