Disseram que nem Deus poderia afundar o Titanic,
porém mais de 1.500 almas pagaram o preço da presunção.
No momento em que os passageiros foram retirados de seu conforto para a incerteza da salvação nos botes salva-vidas - não era nada do que esperavam as 2.208 pessoas (1.317 passageiros e 891 tripulantes) quando embarcaram na imponente embarcação.
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Naqueles 10 de abril de 1912 subiram a bordo a nata da sociedade edwardiana e imigrantes cheios de esperança de uma vida nova nos EUA. Construído seguindo a linha de transatlânticos enormes, luxuosíssimos, como o Bismarck e o Olympic, o vapor Titanic proporcionava um repouso digno dos deuses para os passageiros da primeira classe. Um paraíso desfrutado por menos de 100 horas - até que um iceberg e a presunção humana pusessem a pique as ambições de toda uma era.
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Os dias que antecederam à viagem inaugural do insubmergível foram de intensa expectativa. Navegando à impressionante velocidade de 21 nós, o Titanic seguia em direção a Nova York. No dia 14 de abril de 1912, o Titanic recebeu várias mensagens indicando bancos de gelo à frente. Como precaução, o Capitão Smith modificou o curso alguns graus para o sul. Seria sua última ordem ainda sob o controle da situação, antes do seu clássico "agora é cada um por si", dito quando o destino do Titanic já era inevitável. O comandante se retirou para seus aposentos às 21h20min, deixando o imediato William Murdoch no comando, à velocidade de 22 nós. O navio só manteria esse ritmo por mais duas horas, até o choque com o iceberg.
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