Agradecimento

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segunda-feira, 12 de março de 2012

Cientistas mapeiam destroços com precisão inédita

Uma equipe de pesquisadores mapeou pela primeira vez os destroços do Titanic. Os restos do luxuoso navio que naufragou no Atlântico Norte há quase cem anos ocupam uma área com cinco quilômetros de largura e oito de comprimento no fundo do mar.
O estudo deve explicar melhor o que exatamente aconteceu no acidente que matou mais de 1,5 mil pessoas em 15 de abril de 1912. Os cientistas já descobriram, por exemplo, que a popa do navio girou como uma hélice, em vez de afundar reta como acontece no filme de James Cameron.
A expedição aconteceu em 2010 e só agora terminou o mapeamento, feito com imagens de sonar e mais de 100 mil fotos tiradas por robôs submarinos. Desde 1985, quando o navio foi localizado no fundo do mar, pesquisadores tentam fazer o mapeamento, mas nenhum tinha sido tão completo quanto o atual.
Para Parks Stephenson, especialista na história do Titanic, se orientar pelos mapas disponíveis antes era como tentar se orientar em um quarto escuro com uma lanterna fraca. “Com o mapa de sonar, é como se as luzes se acendessem, e você pode ir de sala em sala com uma lupa para fazer os registros”, afirmou.

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