Agradecimento

Agradecimento

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O GAROTO JACK O'DELL


Apoiado na amurada do Titanic, o jovem Jack O’Dell olha o mar. Filho de Herbert O’Dell e Lilly May O’Dell, Jack vinha de uma família rica. Seu pai tinha um grande negócio no ramo de peixes na Grã Bretanha, além de ser membro sênior da Fishmongers’ Livery Company, em Londres. Por algum motivo, seu pai não foi ao passeio, era um feriado escolar. Jack O’Dell estava acompanhado da sua mãe, sua irmã Kate e mais dois tios, além do amigo da família o Padre Francis Browne.

O passatempo da família era fotografia. Sorte a nossa, pois a maioria das fotos do Titanic é desta família e do Padre Browne. Eles nem imaginavam que estariam fazendo parte de um evento histórico da humanidade. Suas fotografias gravariam aquela época e tornar-se-iam famosas por causa de sua autenticidade e de sua unicidade.

Finalmente o grande dia. Era quarta-feira, 10 de abril de 1912. A viagem seria apenas de um dia, mas seria uma viagem emocionante, afinal estavam no maior navio do mundo, o RMS Titanic.

Jack O’Dell encantou-se com tamanha grandeza e beleza. Nunca tinham visto um navio tão alto e daquele tamanho. A primeira coisa que todos fizeram foi procurar as suas cabines no deck B. Uma vez que estas tinham sido encontradas, Jack encontrou seus tios e o Padre Browne, armados com suas câmeras foram no deck fotografar. Realizava-se neste momento os primeiros retratos mais famosos na nossa época, da vida a bordo do Titanic. Fotografias únicas. No momento da partida quase houve um acidente com o navio New York, as fotos são da família O’Dell.


É muito provável que em Cherbourg, Jack tenha prestado atenção nos passageiros que desembarcavam e também nos que embarcavam. Após várias aventuras com outros garotos pelo navio, chegou o momento de desembarcar. Queenstown estava próxima e nada melhor do que aproveitar mais um pouco a viagem. Realizando junto o último passeio pelo deck, Kate fotografou Jack ao lado de seus tios e da sua mãe.

Ao desembarcar Padre Browne fotografa a última imagem do Capitão na ponte de comando. Já em terra firme Kate O’Dell fotografa o Titanic, tornando a última foto deste fabuloso navio, pois dois dias depois ele será golpeado por um iceberg e afundará.

PADRE THOMAS ROUSSEL DAVIDS BYLES



Thomas Roussel Davids Byles nasceu em Yorkshire, Inglaterra, no dia 26 de fevereiro de 1870. Filho de Louisa Davids e Alfred Holden Byles; era o filho mais velho dentre as sete crianças. O pai de Byles era um ministro congregacional e um homem de negócios bem sucedido.

Thomas Byles foi educado na faculdade de Leamington e na escola de Rossall, Fleetwood - Lancashire, onde era um “erudito” e monitor da escola para a Casa Crescente.

Em 1889, Thomas Byles foi à faculdade de Balliol – Oxford, onde estudou matemática, história moderna e teologia. Ao estudar em Oxford converteu ao catolicismo e o ano seguinte foi trabalhar como mestre na faculdade do St. Edmund. Thomas Byles trabalhou em St. Edmund até 1899, quando viajou a Roma para estudar para o sacerdócio. Foi ordenado em 15 de junho de 1902. Em 1903, terminou seus estudos em Roma. Entre 1905 a 1912, Thomas Byles foi reitor em Ongar no condado de Essex - Inglaterra.

Thomas Byles viajava para a América com a missão de celebrar o casamento do seu irmão mais novo, William Byles com o seu amor Katherine Russell, no Brooklyn. Com o bilhete de segunda classe, número 244310 ao custo de 13 libras, Thomas Byles embarcou no Titanic em 10 de abril de 1912.

Há relatos de que enquanto a proa mergulhava em direção ao fundo, centenas de passageiros da 2ª e 3ª classe ouvem o padre Thomas Byles reunidos no final do convés de botes. Thomas Roussel Davids Byles morreu no naufrágio.

Curiosidades: Katherine e William não adiaram a data do seu casamento. Mandaram outro padre celebrar a cerimônia. Um jornal do Brooklyn relatou que os noivos foram para casa após o casamento, trocaram de roupa e retornaram à igreja para uma missa memorável. O casal então saiu para uma curta lua de mel em New-Jersey.

O ator James Lancaster fez o papel de Thomas Byles no filme Titanic de James Cameron. Veja foto abaixo:

ABC leva ao ar miniserie sobre o Titanic

"Titanic" é uma série de quatro partes que irá estrear sábado, 14 de abril as 19:00 na ABC. A série vai terminar  no domingo, 15 de abril às 8 horas, o dia que marca o 100 º aniversário do naufrágio do RMS Titanic em 15 de abril de 1912.
A série foi filmado em Budapeste, Hungria e traz personagens tanto ficcionais e históricas, que vão desde passageiros da terceira classe e da tripulação passa entre os  clientes da classe alta e funcionários, todos se reúnem em um final inesquecível, de acordo com um comunicado de imprensa do ABC.
Os espectadores irão sentir-se comoventes no Titanic em seus últimos momentos através dos personagens que eles vêm a conhecer tão bem e saber quem vai sobreviver e quem não.
"Titanic" trara Linus Roache (“Law & Order,” “Batman Begins”), Geraldine Somerville (the “Harry Potter” filmes), and Perdita Weeks (“The Tudors”) , juntamente com muitos outros.
"Titanic" foi criado por Nigel Stafford Clark ("Bleak House") e escrito por Julian Fellowes (2011 Emmy Award para Melhor Minissérie e Melhor Roteiro de Minissérie; 2012 Globo de Ouro de Melhor Minissérie para "Downton Abbey").

100 anos depois: Expedição aos destroços do Titanic



O megassucesso de bilheteira Titanic, realizado por James Cameron, retrata, com uma boa dose de romance à mistura, a tragédia do naufrágio de 1912. Passados cem anos sobre a tragédia que tirou a vida a 1500 pessoas, algumas empresas propõe aos fãs de Titanic ver os destroços do navio de perto, bem perto. Cada expedição dura em média 5 dias cada e leva o viajante ao local onde se encontram os destroços do célebre navio, afundado na sua viagem inaugural.
Este programa exclusivo, para o mínimo de vinte pessoas, leva os participantes numa viagem ao passado e às memórias ainda vivas do Titanic. Para chegar até às profundezas é necessário descer mais de três mil metros. A descida até o navio é feita num submarino russo, semelhante ao usado nas filmagens do filme de Cameron.
Transportados um a um nesta unidade, os aventureiros têm a possibilidade de observar, com recurso de última geração, os pedaços do navio cobertos de lodo, objetos pertencentes aos seus ocupantes e peças de mobiliário que guardam uma das histórias mais famosas do século XX.
Durante as sessões de mergulho vários peritos no assunto explicam detalhes aos participantes como se foi o acidente e as suas consequências. A viagem por terra inicia-se em Halifax, capital da Nova Escócia, o local onde se refugiaram muitos dos sobreviventes que conseguiram escapar.
Dali ruma-se a Saint John’s, a mais antiga cidade inglesa fundada na América do Norte. No dia seguinte embarca-se num cruzeiro com destino ao Sul da ilha de Newfoundland – para o arranque da expedição submarina. Uma oportunidade única para recordar passo a passo aquele que foi considerado um dos maiores desastres marítimos da história.

Alguns relatos Parte 3


Do relato do norte-americano Washington Dodge, 52 anos, passageiro da Primeira Classe e ocupante da cabine A34, com a esposa Ruth, 34 anos, e o filho Washington Jr., 4 anos:

(...) Notei que os motores pararam e, em seguida, ouvindo passos apressados no convés superior, exatamente sobre nossa cabine, achei melhor investigar. Parcialmente vestido, deixei a cabine e me encontrei com meia dúzia de homens, todos especulando a respeito do incidente. Enquanto conversávamos, passou por nós um tripulante, com pressa, e perguntei-lhe que tipo de problema tínhamos. Ele garantiu que não era sério, provavelmente uma avaria nas hélices.

(...) Para investigar melhor; fui ao convés A, onde um grupo de homens conversava animadamente. Um deles comentou que o impacto fora no gelo. Quando um dos outros lhe questionou a autoridade no assunto, ele replicou:
- Vá ao tombadilho da popa e veja por si mesmo.
Tomei eu a iniciativa de ir até o fim do convés A e, olhando para baixo, vi um sem-número de fragmentos de gelo perto da amurada de estibordo, o bastante para encher várias carroças.
Enquanto eu estava ali aconteceu algo que me fiz ter consciência de que o problema era sério. Dois fornalheiros apareceram no convés e um deles me perguntou:
- O senhor acha que há perigo?
- Perigo há se o navio fizer água - respondi -, e sobre isto vocês devem saber mais do que eu.
O homem tornou, alarmado:
- A água estava na sala da caldeira quando escapamos.
Neste momento, vi no tombadilho da popa que alguns passageiros da Terceira Classe se divertiam caminhando sobre o gelo e chutando-o. O iceberg eu não vi.

(...) Quando chegamos ao convés dos barcos, o primeiro bote de estibordo já estava pendurado nos turcos e ocupado por algumas pessoas. O oficial chamava mulheres e crianças para completá-lo, mas parecia difícil achar alguma que quisesse fazê-lo. Eu mesmo hesitava em embarcar minha mulher e meu filho, sem saber o que era melhor: que permanecessem no navio ou se arriscassem num bote que precisava descer quase 30 metros até a água. Enquanto os vestia com os coletes, ouvi a ordem do oficial:
- Lançar!

(...) Passada meia hora do lançamento do bote13, olhando para o navio, para a linha das vigias iluminadas, observeique estava muito inclinado para a frente e ia aumentando o grau da inclinação. Fiquei chocado. Ninguém no bote imaginava que fosse afundar.

(...) Com o desaparecimento do navio, um sentimento de solidão e uma profunda depressão se apossaram dos que estávamos no bote. Quase não falávamos, mas ouvi alguém dizer: “Podemos ficar aqui por muito tempo, até que nos achem”. Nós nos ocupávamos, incansavelmente, em esquadrinhar o mar em busca da luz de outro navio.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CORAÇÃO DO OCEANO


O Coração do Oceano, The Heart of the Ocean, Le Coeur de La Mer, é o nome do mundialmente famoso colar oferecido à personagem Rose DeWitt Bukater - Kate Winslet - no grande sucesso Titanic; é seguro dizer que hoje esta magnífica peça da joalheria é uma das mais famosas jóias do cinema mundial. O Diamante "Coração do Oceano", diamante histórico, como é citado no filme, jamais existiu. O famoso diamante usado por Rose na cena onde é desenhada nua pelo parceiro Jack é um diamante fictício, foi uma criação exclusiva para Titanic de 1997, inserida no roteiro como chave central responsável pelo início da trama, existe apenas no enredo do filme. A jóia foi feita pelos joalheiros Asprey e Garrard, de Londres, através de uma zircônia cúbica azul afixada a uma armação de ouro branco, cujo valor era de US$ 10.000 e encontra-se hoje no acervo da FOX. Para a Cerimônia do Oscar foi encomendada também à Asprey e Garrard, uma cópia do colar; a qual foi usada por Celine Dion. Na noite de gala do Oscar de 23 de Março de 1998, ela cantou "My Heart Will Go On" usando a jóia, que foi avaliada em 3,5 milhões, num dos momentos mais quentes da execução da música, Celine Dion faz um gesto brusco, enrosca a mão no colar e o faz saltar no pescoço. Esta peça foi feita com uma safira do Ceilão engastada em platina e rodeada por 65 diamantes reais. A jóia não aparece no filme, foi usada apenas na noite do Oscar. Mais tarde, foi vendida num leilão de beneficência para o "Diana, Princess of Wales Memorial Fund e Southern California's Aid For AIDS" por $ 2,2 milhões. Hoje a jóia pertence à filha de um rico cliente da marca Asprey.  Ao mesmo tempo, o joalheiro Harry Winston usou um diamante de 15 quilates ( 3,0 g.) para produzir sua interpretação do colar "Coração do Oceano". Este colar, que é uma adaptação livre, avaliado em 20 milhões de dólares, fora então usado por Gloria Stuart também na noite que premiou o filme Titanic com 11 estatuetas do Oscar.
A Companhia J. Peterman, em 1997, quando o filme foi lançado, fabricou reproduções do Coração do Oceano. Esta versão consiste em 137 cristais autríacos que rodeiam uma imitação de diamante azul. A peça é embalada em uma caixa azul-marinho articulada e acompanha um certificado de autenticidade validado pela Twenty Century FOX. 
Recentemente um joalheiro americano disponibilizou reproduções do Coração do Oceano de ótima qualidade, feitas artesanalmente com cristais swarovski. Haviam duas opções: uma em tamanho real ( mais cara ) e uma em tamanho ligeiramente reduzida ( mais barata ). O valor de venda girava entre US$ 1500 - 2500 dólares e os exemplares "evaporaram-se" rapidamente. Até hoje são as reproduções mais belas e tecnicamente perfeitas.
Mas, para quem não pode gastar uma grande quantia, ainda há no mercado, bonitas reproduções do Coração do Oceano muito populares, facilmente encontradas e vendidas a baixo preço.
Apesar de fictícia, a jóia fora baseada no diamante Hope que é um real diamante azul de altíssimo valor - avaliado entre $ 200 e 250 milhões - cuja história ultrapassa 300 anos e carrega uma lenda de maldições que diz que esta jóia trouxe muito azar aos vários proprietários ao longo dos anos. 
O primeiro registo histórico do diamante Hope surge por volta de 1660, quando o mercador francês Jean-Baptiste Tavernier o adquiriu durante as suas viagens na Índia. A pedra tinha então cerca de 112 quilates e estava lapidada em forma de triângulo. O diamante é originário da mina de Kollur e, de acordo com a lenda, foi roubado de um templo hindu dedicado à deusa Sita, onde estava encastrado numa estátua, representando um dos olhos da divindade. Em 1668, Tavernier vendeu o diamante ao rei Luís XIV de França. A pedra foi entregue ao joalheiro da corte, Sieur Pitau, que a cortou e lapidou de acordo com o gosto da corte francesa.
O diamante passou a pesar cerca de 67 quilates e ficou conhecido como o Diamante Azul da Coroa. Luís XIV costumava usá-lo ao pescoço em ocasiões solenes, suspenso numa fita e encastrado em ouro. O seu bisneto, Luís XV, readaptou a pedra para fazer parte do seu pendente da Ordem do Tosão de Ouro. Mais tarde, Luís XVI ofereceu a pedra a Maria Antonieta, por ocasião do seu casamento. Durante a Revolução Francesa, já com o rei e a rainha na prisão, as jóias da coroa desapareceram num roubo efetuado a 11 de Setembro de 1792. O diamante azul desapareceu também, e o seu paradeiro é incerto nos anos seguintes. Em 1812, o diamante reaparece na posse de Daniel Eliason, um mercador de jóias londrino. A identidade da pedra foi disputada até se confirmar, em 2005, que era de facto o diamante azul francês, desaparecido durante a revolução. Apesar de se supôr habitualmente que a pedra foi adquirida pelo rei Jorge IV do Reino Unido, não há registros da compra nos arquivos da contabilidade real. O dono seguinte do diamante foi Henry Philip Hope, que o adquiriu em 1824 para a sua coleção de pedras preciosas. A partir desta data, a pedra passa a ser conhecida como diamante Hope.
O diamante foi adaptado como um pregador, usado pela cunhada de Hope em ocasiões sociais. Após a morte de Henry Philip em 1839, os seus sobrinhos lutaram pela herança em tribunal durante dez anos, até a coleção de gemas ser por fim concedida a Henry Hope. O diamante passava a maior parte do tempo guardado num cofre, mas foi exibido na Great Exhibition de Londres (1851) e na Exposição Universal de Paris (1855). O diamante Hope permaneceu na posse da família até 1901, quando foi vendido a um joalheiro londrino por 29,000 libras, para pagar as dívidas de Francis Hope. Após várias mudanças de dono e cortes, que incluíram Pierre Cartier e a socialite Evalyn MacLean (que por vezes o pregava à coleira dos seus cães), o diamante Hope foi adquirido por Harry Winston em 1949, por uma soma desconhecida. Winston incluiu o diamante numa coleção de outras pedras preciosas famosas que exibia para fins de caridade. Em 1958, Harry Winston doou o diamante ao Instituto Smithsonian onde permanece até hoje exposto. A lenda da maldição do diamante Hope nasceu no início do século XX e foi criada por May Yohe, uma atriz dos Estados Unidos que fora casada com Lorde Francis Hope e que fugira para a Austrália com o amante. A vida não lhe correu bem e, de regresso aos Estados Unidos, procurou vender a história da maldição a produtores de cinema de Hollywood. A história do diamante transformou-se num filme, que incluía diversas liberdades criativas como a atribuição da morte de Marat à maldição e, possivelmente, à origem da lenda do roubo do templo Hindu. Desde então, diversos infortúnios têm sido atribuídos ao diamante, como o destino de Luís XVI e Maria Antonieta (que acabaram guilhotinados na Revolução Francesa), a suposta morte de Tavernier devorado por lobos (que de facto morreu de causas naturais), a loucura de Jorge IV ou a morte de Catarina, a Grande (que nunca possuíram o diamante).

ALGUNS RELATOS - PARTE 2

Relato da menina Ruth Becker, 12 anos, ocupante da cabine F4 da Segunda Classe com a mãe, Nellie, 35 anos, e os irmãos Marion, 4 anos, e Richard, 1 ano:

(...) Tivemos de subir cinco escadarias para chegar a um lugar cheio de mulheres. Estavam chorando, algumas quase despidas. Todo mundo estava assustado e ninguém sabia o que tinha acontecido.

(...) Um oficial pegou minha irmã, outro, o meu irmão e os acomodaram no bote 11.
- Neste bote, basta - disse o oficial.
Minha mãe chorava:
- Deixem-me ir neste aí, aqueles são meus filhos. Eles permitiram e me deixaram para trás. Minha mãe gritou:
- Ruth, pegue o outro bote.
O oficial me pegou no colo e me colocou no bote ao lado.

(...) Podíamos ver do bote 13 as luzes desaparecendo uma por uma, até que houve uma grande explosão. Então acho que o navio se partiu ao meio e, pouco depois, afundou. Ouvíamos os gritos horríveis daquelas pessoas que estavam indo para o fundo do mar.

Alguns relatos


De uma entrevista ao New York Times em 19 de abril de 1912 do fornalheiro Harry Senior, 31 anos:
Vi uma mulher italiana com dois bebês e peguei um deles. Fiz a mulher pular com um dos bebês, enquanto eu jazia o mesmo com o outro. Mergulhei e, quando voltei a superfície, o bebê em meus braços estava morto. Tive de abandoná-lo. Em seguida vi a mulher nadando, mas sobreveio a explosão de uma caldeira e uma grande onda que a engoliu.



De uma carta de Richard Williams ao Coronel Gracie:
Não permaneci durante muito tempo debaixo d'água e, tão logo pude vir à tona, despi meu sobretudo de pele. Também tirei os sapatos. Nadando uns 20 metros, vi algo flutuando. Era um dos botes dobráveis. Pendurei-me na borda e pude alçar-me, sentando-me. A água me cobria até acima da cintura. No todo, éramos umas trinta pessoas ali.

Fotos Titanic em Porto Alegre Parte 2

Ano passado tive a oportunidade de ir exposições do RMS Titanic no Brasil, coloco algumas fotos da exposição... 

Fotos Titanic em Porto Alegre

Ano passado tive a oportunidade de ir exposições do RMS Titanic no Brasil, coloco algumas fotos da exposição... 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

LEMBRANÇAS


Em muitos lugares a lembrança do Titanic ainda perdura. O Titanic vive no coração de cada um que é apaixonado por ele. Há algum magnetismo, alguma energia que nos contamina. Uns fazem coleções de tudo que possa conter o nome Titanic (que é o meu caso), outros erguem monumentos em sua homenagem, outros fazem desenhos tão ricos em detalhes , enfim cada um expressa da sua maneira, a sua paixão pelo navio e por aqueles que nele pereceram e sobreviveram. 



Em Halifax estão enterradas 121 vitimas do naufrágio.
-Em Southampton, local de onde o Titanic partiu existe um parque em memória das vitimas.-Em Staffordshilre, a esposa do capitão, Helen Melville Smith, mandou erguer um monumento em homenagem ao bravo marido e tripulantes.

HMHS BRITANNIC - 95 ANOS DO SEU NAUFRÁGIO

O RMS Britannic foi o último dos três navios que a Harland and Wolff construiu para a White Star Line. A quilha foi construída antes da viagem inaugural do Titanic, mas a construção foi paralisada depois que o Titanic afundou. Antes da retomada da construção, vários mudanças foram feitas ao Britannic, inclusive um casco duplo e anteparas aprova d'água que alcançavam até o deck "B" - as antepara aprova d'água do Titanic só iam até o deck "E". Ele seria chamado de RMS Gigantic, mas foi mudado para Britannic logo após a catástrofe do Titanic.

Estas modificações fizeram do Britannic o maior tonelagem bruta, cerca de 48.158 toneladas. Como um navio hospital ele era aproximadamente 5% maior e provavelmente teria alcançado as 50.000 toneladas quando convertido a um transatlântico comercial. A White Star ficou obcecada com a segurança de seus navios depois do desastre do Titanic.

Ele foi lançado em 26 de fevereiro de 1914 e a White Star anunciou que ela faria a linha entre Southampton a Nova Iorque a partir da primavera de 1915. Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 13 de novembro de 1915 ele foi requisitado pelo almirantado e oficialmente foi completado como um navio hospital. Sua parte interna quase completadas foi convertida em dormitórios e quartos operacionais. Atracou em Liverpool no dia 12 de dezembro de 1915 debaixo de uma pesada escolta armada. Foi equipado para a função de navio hospital com 2.034 cabines e 1.035 camas para vítimas. Um pessoal médico de 52 oficiais, 101 enfermeiras, 336 ordenanças, e uma tripulação de 675 homens e mulheres. O navio estava sob o comando do Capitão Charles A. Bartlett.

O Britannic foi comissionado como HMHS "His Majesty's Hospital Ship", Navio Hospital da Vossa Majestade. Sua primeira viagem em 23 de dezembro de 1915, com destino a Moudros na ilha de Lemnos. Ele foi juntar-se ao Mauretania, Aquitania, e seu irmão, o Olympic, no "Serviço de Dardanelles". Juntos os cinco navios eram capazes de levar 17.000 doentes e feridos ou 33.000 soldados. Por causa de seus tamanhos, os cinco navios inclusive o Britannic tinham que ancorar em águas muito profundas e confiar em oito navios balsas menores para transportar os feridos e doentes das docas do front de batalha até eles.

O Natal foi celebrado no Britannic quando ele estava rumo ao porto de carvão de Nápoles, onde chegou dia 28 de dezembro, 1915. Uma vez abastecido, ele partiu dia 29 de dezembro com destino a Moudros, onde passou quatro dias vendo o começo do ano de 1916 e resgatando 3.300 feridos e pessoal militar doente.

O Britannic retornou a Southampton em 9 de janeiro de 1916 onde os pacientes que transportava foram transferidos a hospitais em Londres. Sua segunda viagem foi pequena. Teve que ir buscar feridos em Nápoles e retornou a Southampton dia 9 de fevereiro de 1916. A terceira viagem foi igualmente monótona como as anteriores. Passou quatro semanas como hospital flutuante na Ilha de Wight Cowes. Após isso o Britannic voltou a Belfast em 6 de junho de 1916 e foi devolvido a White Star Line. A Harland and Wolff começou a convertê-lo para um navio de linha mais uma vez, mas o trabalho foi detido quando o Almirantado solicitou-o novamente para serviços de guerra. Então ele voltou uma vez mais a Southampton em 28 de agosto de 1916.

O Britannic começou sua quarta viagem em 24 de setembro de 1916 com membros do Departamento de Ajuda Voluntária, a bordo. Estes membros do DAV seriam transportados a Mudros. Seguindo para abastecimento em Nápoles, o navio chegou a Mudros no dia 3 de outubro de 1916. O Britannic foi detido em Mudros enquanto os funcionários investigavam a possível causa de intoxicação gastrointestinal que tiverem algumas pessoas. O navio retornou a Southampton em 11 de outubro de 1916.

A quinta viagem teve novamente a escala Southampton, Nápoles e Mudros. No último dia dessa viagem o Britannic enfrentou mares revoltosos e tempestades. Após enfrentar as tormentas retornou finalmente a Southampton com mais de 3.000 feridos. O Aquitania sofreu sérios danos durante a tempestade e deve que atracar para reparos. Por causa disso Britannic foi convocado para sua sexta viagem depois de quatro dias ancorado.

O Britannic partiu de Southampton num domingo, dia 12 de novembro de 1916. O tempo estava tranqüilo. Ele não levava nenhum "passageiro". No dia 17 de novembro de 1916, chegou a Nápoles, para abastecer e partir no sábado, mas uma tempestade feroz atrasou sua partida.

Terça-feira, 21 de novembro de 1916, um dia perfeito. O Britannic estava navegando pelo Canal de Kea no mar Egeu, em plena Primeira Guerra Mundial. Logo após as 8:00 da manhã, uma tremenda explosão golpeou o Britannic, adernou e começou afundar muito depressa pela proa. O Capitão Bartlett experimentou encalhar o Britannic na Ilha de Kea, mas não teve sucesso. Em 55 minutos, o maior transatlântico da Inglaterra, com apenas 351 dias de vida, afundou. A explosão ocorreu aparentemente entre a 2ª e a 3ª antepara a prova d'água e a antepara 2 e 1 também foram danificadas. Ao mesmo tempo, começou a fazer água na sala de caldeiras 5 e 6. Este era asperamente o mesmo dano que levou seu irmão, o Titanic, a afundar.

O capitão Charles Bartlett foi o último a abandonar o navio e infelizmente 30 pessoas morreram na ocasião quando havia mais de 1100 a bordo. A maioria destas mortes ocorreu quando os hélices emergiram das águas e sugou alguns barcos salva-vidas. Os motores ainda estavam em funcionamento, pois na correria de tentar encalhar o navio e ao mesmo tempo tentar entrar nos botes, esqueceram de parar os motores.

Relação dos mortos no naufrágio do HMHS Britannic:

Arthur Binks / Arthur Dennis / Charles C. S. Garland
Charles J. D. Phillips / Frank Joseph Earley / G. Philps
George De Lara Honeycott / George James Bostock / George Sherrin
George William Godwin / George William King / Henry Freebury
Henry James Toogood / James Patrick Rice / John Cropper
John George McFeat / Joseph Brown / Leonard George
Leonard Smith / Percival W. E. White / Pownall Gillespie
Robert Charles Babey / Thomas A. Crawford / Thomas Francis Tully
Thomas Jones / Thomas Taylor McDonald / Walter Jenkins
William Sharpe / William Smith / William Stone

O Britannic está tombado de lado a apenas 350 pés (107m) de profundidade. Tão raso que a proa bateu no fundo antes dele afundar totalmente, e devido ao imenso peso do navio a proa se retorceu toda. Ele foi descoberto em 1976 em uma Exploração dirigida pelo oceanógrafo Jacques Cousteau. Ele está totalmente intacto exceto pelo buraco provocado pela explosão e pela proa curvada e retorcida.

É fácil distinguir o Britannic de seus irmãos, devido aos gigantescos turcos de barco salva-vidas, e também porque a maioria das fotografias suas mostram ele todo pintado de branco com uma faixa verde pintada no casco de proa a popa, separada apenas por 3 grandes cruzes vermelhas de cada lado, designando-o como um navio hospital. O HMHS Britannic nunca chegou a receber um centavo para transportar um passageiro.

O Britannic é hoje o maior transatlântico naufragado.

HMHS BRITANNIC

Início da Construção: 30 de novembro de 1911.
Lançamento do Casco: 26 de fevereiro de 1914.
Naufrágio: 21 de novembro de 1916.

John Jacob Astor IV

Ele era a pessoa mais rica a bordo do Titanic e estava viajando com sua segunda esposa Madeline que estava grávida de cinco meses. Astor não sobreviveu ao naufrágio do Titanic, mas sua esposa sim. De acordo com relatos de sobreviventes Astor foi visto pela última vez na asa de estibordo do navio fumando um cigarro com Jacques Futrelle. Corpo de Astor foi recuperado em 22 de abril, por um cabo de navio fretado pela White Star Line. Ele foi identificado pelas iniciais sewn na etiqueta de sua jaqueta.

Titanic Band, Orquestra do Titanic


Todos os músicos a bordo do Titanic ficaram famosos na noite de 14 de abril de 1912, quando eles continuaram a tocar durante o naufrágio do Titanic . À medida que os botes salva-vidas começaram a ser carregado, Hartley montado sua banda no First Class Lounge e começou a tocar. Jogando ragtime, valsas e músicas específicas que os sobreviventes relatam ter 'Band Ragtime Alexandre "e" In The Shadows Muitos acreditam que a última música a ser tocada no Titanic era "Mais perto, meu Deus, a Ti", um hino cristão escrito por Sara Flower Adams. Muitas pessoas interessadas em história Titanic acreditam que não é importante que eles tocaram, mas o fato de que eles tocaram enquanto o navio estava afundando. Todos os 8 músicos foram perdidos durante o naufrágio do Titanic.
Memorial de Bandmaster Wallace Hartley
Memorial de Bandmaster Wallace Hartley
Quase duas semanas após o desastre do Titanic, o corpo de Wallace Hartley foi recuperado do Atlântico ainda vestindo seu uniforme bandsman e amarrado com uma caixa de música. Seu corpo chegou ao Liverpool em 12 de maio a bordo do navio Estrela Branca árabe e seu caixão foi carregado em um carro fúnebre puxado por cavalos na jornada de volta para sua cidade natal, Colne. Hartley foi enterrado em um pequeno cemitério à beira de Colne e uma orquestra tocou " Mais perto, meu Deus, a Ti ". A música do hino, assim como um violino está esculpido na sua lápide.
Para o resto dos músicos, uma placa está em exibição no Liverpool Philharmonic Hall, que foi inaugurada em 04 de novembro de 1912. A placa diz:
Este Tablet é dedicado à memória de 
W. Hartley de Dewsbury 
-Bandmaster- 
WT Brailey de Londres 
R. Bricoux de Lille, França 
JF Clarke de Liverpool 
JL Hume de Dumfries 
G. Krins de Liège, Bélgica 
Tailor PC de Londres 
JW Woodward de Headington
"Os membros da banda a bordo do Titanic, que corajosamente continuaram tocando para aliviar a angústia de seus companheiros de viagem até o fim em 14 de abril  de 1912. Coragem e compaixão ajudaram a tornar um herói  completo. "
Placa Dedicada aos músicos do Titanic
Placa Dedicada aos músicos do Titanic

sábado, 25 de fevereiro de 2012

SORRISO NA ESCURIDÃO


Uma das imagens mais marcantes do filme Titanic é sem dúvida a face de uma boneca sorrindo no meio de destroços do naufrágio. Essa face encontra-se de verdade no Titanic e quando os homens da expedição de Robert Ballard depararam-se com aquela imagem levaram um grande susto. A face da boneca, segundo especialistas, é feita de porcelana e pertencia a uma boneca de origem francesa ou alemã de olhos verdes cujo corpo era flexível permitindo a cabeça rodar, tornando-a assim mais real. A boneca teria uns 60cm de tamanho valendo mais ou menos 40 dólares um preço considerável para 1912. Certamente esta boneca pertenceria a alguma menina de primeira-classe talvez fosse da pequena Lorraine Allison a única criança de primeira-classe a morrer no Titanic, ou talvez da jovem Eva Hart de segunda-classe que assim como na foto passava os dias brincando com a boneca na sala das crianças. Outra hipótese colocada vem do facto da face da boneca estar próxima à popa do navio, local onde muitos passageiros de terceira-classe se encontravam nos momentos finais do navio. A passageira sueca de terceira-classe Elin Ester Maria Braf de 20 anos, que ia visitar a sua irmã a Chicagofazia-se acompanhar de uma amiga Helmina Josefina Nilsson. Elin ao embarcar fez questão de separar da sua bagagem e levar consigo para o camarote, uma boneca de porcelana para oferecer a sua sobrinha Mabel. Após a colisão com o icebergue Helmina subiu imediatamente para o convés, enquanto Elin ficou a arrumar alguns pertences numa mala. Helmina embarcou no bote 13, enquanto Elin que tinha medo de embarcar em barcos pequenos ficou para trás acabando por morrer no naufrágio. O corpo de Elin nunca foi encontrado. Provavelmente nunca saberemos a quem pertenceu a boneca, mas todos estes objectos de crianças dão testemunho da vida a bordo daquele que foi o maior e o mais luxuoso navio de sempre.

A SALVO NO CARPATHIA


Um telegrama escrito por um sobrevivente do Titanic para contar à sua família que ele estava vivo e estava bem foi posto à venda. 
O telegrama foi enviado a partir do Carpathia, o navio de resgate, em 18 de abril de 1912 - quatro dias após o Titanic afundar - para tranquilizar os familiares do remetente. 
No telegrama escrito a lápis e já amarelado pela idade, pode-se ler: "(Para) William Mansfield, Washington St., Morristown, New Jersey.  
A salvo no Carpathiatelefone aos amigos de Newark New York,Burns." 
O nome "Carpathia" a data, 18 de abril de 1912, foramescritas a lápis e o seu registo foi escrito a tinta vermelha na parte da frente deste raro artefato.
O telegrama, está para venda em leilão com base de solicitação de £ 2.500 na casa de leilões "Gotta Have It".

Charles Joughin e duas garrafas de uísque



Titanic sobrevivente Charles JoughinVocê sabe quem é Charles Joughin? Bem, você deveria. Sua história de sobrevivente do Titanic é mais extraordinário. Depois de esquentar o seu corpo com duas garrafas de uísque, Joughin se jogou do Titanic no oceano semelhante ao Jack e Rose no filme e simplesmente se agarrou num arco, mesmo sem ter sua cabeça molhada, em seguida, passou 3 horas nas águas frias antes de ser resgatado. Ele foi um dos poucos sobreviventes a enfrentar as condições geladas. Muitos atribuem isso ao uísque.

Quem descobriu o Titanic, e Quando?


Titanic foi descoberto por um esforço concertado de cientistas franceses e americanos. Dr. Robert Ballard levou o lado americano da operação com um submersível de furo Laboratório de Submersão Profunda em Massachusetts, e Francias de Recherche pour I'Exploitation de Mers des liderada por Jean Jerry correu do lado francês das coisas.Eles estavam armados com alguns dos mais sofisticada tecnologia subaquática disponível no momento e cada lado tinha grandes expectativas para a operação. Embora o objecto de escrutínio público, o esforço constante para encontrar os destroços do Titanic, algo que o pensamento do público foi simplesmente ridículo tentar.
Ballard, o líder dos EUA tinha sido interessado em encontrar o naufrágio do Titanic desde 1973, e tinha realmente a intenção de localizar o navio em 1977.Ballard utilizado uma maneira um pouco menos avançada para tentar localizar o Titanic que envolveu o uso de um navio de perfuração para sondar o fundo do oceano. O evento terminou quando o tubo aparelhamento quebrou e Ballard teve que esperar mais uma vez para tentar a embarcação lendária. Armado com uma melhor tecnologia e com a ajuda do Instituto Francês Francias de Recherche des Mers fluidez I'Exploitation (IFREMER), Ballard finalmente ser bem sucedido em localizar o Titanic.
O navio Knorr
O navio Knorr  que descobriu o Titanic
O navio francês Le Suroit rebocado seu estado da arte sonar de varredura lateral sistema que foi o modelo mais avançado de sonar no momento. O instrumento era capaz de fazer 3.000 varreduras do fundo do oceano em cada passagem. Os cientistas iriam estudar e analisar as impressões das imagens do fundo do oceano, mas ainda não conseguiu encontrar o Titanic afundado.
Le Suroit eventualmente foi necessária em outros lugares e os cientistas transferiram para a Knorr navio americano. O navio parou exatamente onde o outro navio teve com frente e para trás varre do chão do oceano. Finalmente, em 01 de setembro de 1985, o fundo do mar começou a pintar um retrato de um layout diferente. Em vez dos habituais ondas de lama e areia, marcas incomuns começou a mostrar incluindo caldeira de um navio enorme.
ALVIN
O submersível ALVIN que ajudou a documentar o naufrágio do Titanic
Doze meses depois, Ballard e sua equipe retornou ao local do naufrágio, desta vez acompanhado por um submersível de águas profundas chamado Alvin, e um robô operado remotamente submarino chamado Jason Junior, ou JJ. Sua superfície navio desta vez foi Atlantis II, e na noite de 12 de Julho de 1986, Ballard e sua equipe de cerca de 50 cientistas e tripulantes chegaram ao local.
Alvin Titanic submersível
Outra foto de Alvin At The Naufrágio do Titanic
Na manhã seguinte, Alvin, retratado aqui à esquerda, foi levado para fora de seu hangar na popa do Atlantis II para ser preparado para o primeiro mergulho nos destroços do Titanic. Com apenas depois de 8h30, o submersível começou a sua lenta viagem para o forro destruído deitado 2,5 quilômetros abaixo.Dentro das sub foram Robert Ballard, chefe de Alvin piloto Ralph Hollis, eo co-piloto Dudley Foster.Por duas horas e meia os sub despencou cada vez mais fundo no oceano Atlântico, os seus instrumentos, eventualmente, dizendo-lhes que o fundo do mar foi de cerca de 600 metros abaixo deles. Equipamento de sonar Crucial não trabalhar , e embora os ocupantes dos sub sabia que eles devem estar muito perto de Titanic, eles tinham que adivinhar a direção geral a cabeça dentro Eventualmente, o navio de superfície conseguiu apontar os sub na direção certa, embora um alarme tinha começado a som de aviso de que uma das baterias foi agora curto-circuito, o que significa que o seu tempo gasto na parte inferior seria muito breve.
De repente, Ballard viu o casco do navio. "Mesmo em frente de nós estava uma laje aparentemente interminável de aço preto saindo do fundo -. O casco maciço do Titanic" Mas a euforia durou pouco - quase imediatamente depois de chegar tão perto do Titanic, Ralph Hollis foi forçado para dirigir o submarino de volta para a superfície, pois havia muitos problemas para manter a tripulação do submarino ocupado durante a noite pela frente.
No dia seguinte, Alvin devolvido ao leito do mar. Visão de Ballard de tempo, esta Titanic seria incrível. Como as sub avançou lentamente pela lama em direção ao navio, ele vislumbrou o arco surgindo da escuridão. Ballard primeiro instinto foi de que o Titanic estava "vindo direto para nós". Mas em uma inspeção mais próxima, a tripulação do submarino poderia ver aquele arco Titanic era até as âncoras na lama mole.